Que o Brasil exporta criatividade você já sabia. Mas e invenções que realmente mudaram, pra melhor, nossa forma de viver? Confira algumas delas nesta segunda matéria sobre as coisas que nasceram em terras tupiniquins.

Relógio de pulso

Com uma ideia puramente intuitiva, o pai da aviação inventou também o relógio de pulso. Como na época de Santos Dumont os relógios ficavam nos bolsos, presos a uma corrente, não eram tão práticos para seus experimentos. Por isso, ele encomendou ao joalheiro Cartier um que ficasse no braço e facilitasse o controle das horas. O resto é história.

Urna eletrônica

A invenção que facilita a votação e aumenta a velocidade das apurações, que na maior parte do mundo ainda é manual, foi inventada no Brasil. O nome do criador é Carlos Prudêncio, e a ideia foi implementada em 1989, em Brusque, Santa Catarina. Apesar da data, só entrou na ativa em 1996, a princípio em 57 municípios brasileiros.

Identificador de chamadas

Uma das tecnologias atuais mais corriqueiras, o identificador de chamadas não existia antes de 1980. Inimaginável receber uma ligação sem saber quem liga, né? O responsável por essa ideia simples, porém revolucionária, foi Nélio José Nicolai, que batizou o invento de Bina (sigla para B identifica o número de A).

Coração artificial

Quem diria que um engenheiro mecânico inventaria um coração. Foi Aron de Andrade, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, quem desenvolveu essa ideia salvadora dos cardíacos: uma máquina ligada ao coração natural e alimentada por um motor elétrico. Há 18 anos.

Câmbio automático

Se hoje as pessoas dirigem muito mais facilmente, em especial no exterior, foi por causa de um brasileiro que vendeu sua ideia para a General Motors em 1932. O nome do criativo engenheiro mecânico era José Braz Araripe, que ajudou a GM a produzir o primeiro carro hidramático em 1938.

Estas são apenas algumas das ideias realizadas por brasileiros brilhantes. Confira na próxima matéria mais algumas dessas criações!