Você certamente já entrou em contato com alguma empresa via chat, Facebook, mensagem direta etc e a resposta foi praticamente imediata, não foi? Isso é o chatbot, uma ferramenta que simula a conversa com humano usando inteligência artificial. Essa tecnologia permite que o programa tenha uma série de respostas prontas trazendo rapidez e exatidão das informações das mensagens trocadas.
O chatbot está tão presente em nosso cotidiano, hoje que, as grandes empresas vêm utilizando essa ferramenta para, principalmente, agilizar o atendimento ao consumidor. Um cenário que vem ganhando um volume enorme de mensagens geradas.
Segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots de 2019, produzido pelo Teletime Brasil, o número de mensagens geradas por chatbots passou de 800 milhões para cerca de 1 bilhão, o que representa evolução de 25% de um ano para o outro.
A tecnologia do chatbot é mais antiga do que se pensa. Ela surgiu em 1966, quando Joseph Weizenbaum, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), criou o software Eliza, para simular uma psicóloga.
Eliza foi projetada para imitar as conversas humanas com base em instruções e respostas predefinidas; esse robô de conversação era capaz de identificar cerca de 250 tipos de frases. Entre os softwares mais famosos de troca de mensagens com humanos temos o Watson, a Siri e a Alexa, entre outros.
Nos dias de hoje, o Brasil é um dos protagonistas no desenvolvimento de processamento de linguagem natural em português; tem uma série de startups investindo no desenvolvimento de inteligência artificial, especialmente nos setores de atendimento (via chatbot).
Mas se é algo tão presente e positivo em nossas vidas, será que isso pode ser prejudicial no contato com as empresas? Não necessariamente, mas é preciso tomar cuidado. Os seres humanos estão criando máquinas independentes e imprevisíveis e isso pode se reverter negativamente.
Mas é inegável que o chatbot e a inteligência artificial vêm mudando a forma de nos relacionarmos. Pesquisa divulgada pelo portal Business Insider mostrou que, no mundo, 67% já conversam com as máquinas e a tendência desse número é aumentar. Já a pesquisa Chatbot Statistics Cheatsheet mostra que até 2020, 90% das interações relacionadas a serviços financeiros serão feitas por meio de um bot.
Assim como as diversas empresas espalhadas pelo mundo já usam chatbot, talvez, no futuro, a gente passe a conversar por mensagens pré-programadas. O que você acha?