Esse número já deve ter aumentado, pois a pesquisa revelada pelo IBGE agora em 2018 é relativa ao ano de 2016. Mas continua a ser relevante para termos uma visão mais aprofundada dessa nova realidade. Afinal, estamos falando de 64,7% da população. Então, vamos aos destaques da pesquisa:
Mulheres
As mulheres assumiram a ponta e estão mais conectadas que os homens: 65,5%, contra 63,8%.
Faixa etária
Os mais jovens são maioria, com 85% de conectados, enquanto a melhor idade, acima de 60 anos, tem o menor índice, com 25%.
Regiões
Abaixo dos números totais do país, as regiões Nordeste, com 52,3%, e Norte, com 54,3%, são as únicas com menos indivíduos conectados. O maior índice aparece no Sudeste, com 72,3%, e depois vêm Centro-Oeste, com 71,8%, e Sul, com 67,9%.
Smartphones
Na palma da mão. O smartphone reina absoluto, sendo o aparelho mais usado para acessar a internet, com impressionantes 94,6%. Depois vêm o computador, com 63,7%, tablets, com 16,4%, e Smart TVs, com 11,3%.
O que eles fazem na internet
Sem surpresas, trocar mensagens de texto, voz ou imagens foi a atividade mais apontada: 94,6%. Assistir a vídeos, programas, séries ou filmes vem em segundo lugar, com 76,4%. As chamadas de voz ou vídeo ficaram por último, com 73,3%.
Do lado de fora
Mesmo com a maioria da população conectada, muitos ainda estão fora desse universo, ou seja, off-line. Desses, três a cada quatro afirmam que não acessam por não saber usar as ferramentas, e outros, simplesmente, por falta de interesse. Já 14,3% dos desconectados indicam como causa o alto custo do serviço.
Desafio
As perguntas que estão no ar: o que fazer para que a maioria absoluta seja inserida nesse contexto e quando isso vai acontecer?
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).